Entrevista: Faustino e Eloina Suchla falam da formação de agentes da Pastoral Familiar

Neste ano de 2020, o Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (INAPAF) ganhou nova coordenação. Agentes da Pastoral Familiar da diocese de São José dos Pinhais (PR) e com atuação na coordenação do Núcleo de Formação e Espiritualidade do Regional Sul 2, Faustino Suchla Filho e Maria Eloina Gonçalves Suchla, assumiram no mês de maio a nova missão com um cenário de pandemia logo de início.

Sobre os desafios deste início de trabalho, os passos que foram possíveis e as projeções para a formação dos agentes da Pastoral Familiar, o casal concedeu a entrevista abaixo. Confira.

Vocês assumiram efetivamente a coordenação do INAPAF no meio da pandemia, um tempo que exigiu muitas mudanças e com grandes desafios, como a distância. De quando a quando será o mandato? Qual a avaliação deste início de trabalho?
Assumimos no mês de maio, durante o Simpósio Nacional da Família e mandato se estenderá até maio de 2022. Podemos avaliar esse início como muito positivo, visto que os desafios, como a distância, foram amenizados com a utilização dos meios virtuais, que foram muito bem assimilados pelo nosso público alvo, os alunos em formação.

Este período, de forma muito especial, adiantou alguns processos na modalidade de formação oferecida pelo INAPAF. O que estava no planejamento que já foi executado e o que podemos esperar daqui em diante?
Essa modalidade de ensino a distância estava prevista para acontecer, mas não agora. Mas, com a pandemia, acabamos antecipando essa programação. Assim, foi planejado inicialmente um projeto piloto de formação de agentes em meio virtual, com a mesma programação oferecida na modalidade de formação presencial. Também está sendo feita a revisão e a atualização dos 24 módulos que compõem as três fases do curso básico do INAPAF, pois desde que foram produzidos os módulos, na década passada, não houveram revisões. O primeiro projeto piloto já foi finalizado e, daqui para frente, vamos iniciar um novo projeto. Há necessidade de fazer alguns ajustes e implementações visando aprimorar o que já foi realizado.

A modalidade à distância pode atrair mais pessoas para a formação?
Sim, a modalidade atrai mais pessoas para a formação, visto que acabou reduzindo os custos consideravelmente e as distâncias para o deslocamento, no caso da modalidade da formação presencial, particularmente neste tempo em que vivemos com a contenção de despesas… Outro ponto positivo da modalidade a distância é que o aluno poderá realizar a formação na sua própria residência e rever as aulas gravadas caso necessite.

A Igreja no Brasil tem reforçado cada vez mais a importância da formação de agentes de pastoral. De que modo o agente da Pastoral Familiar formado pelo INAPAF pode fazer a diferença em sua realidade?
Sobre a importância da formação, podemos dizer que a formação é um dos requisitos para o trabalho pastoral. No caso da Pastoral Familiar, seu diretório coloca que a formação é um dos seus objetivos específicos, ou seja, formar agentes qualificados. Então a formação é uma meta prioritária e indispensável dentro da Pastoral Familiar. Um agente de Pastoral Familiar bem formado poderá atuar com mais qualidade na sua missão pastoral. Então, a formação oferecida pelo INAPAF leva o aluno a ter um conhecimento sobre o projeto de Deus para a família, bem como os diversos desafios também que a família enfrenta nos tempos atuais e tem como objetivo último formar discípulos missionários de Jesus Cristo.
Trata-se de uma formação sistemática. O material do INAPAF é muito rico, ele trata de objetivos cognitivos, comportamentais e apostólicos e cobra dos alunos o cumprimento das atividades, que são avaliadas pelos monitores. É necessário lembrar que a formação é um processo contínuo e ninguém pode se considerar plenamente formado. A formação dura a vida toda.

Quais experiências bonitas vocês já podem partilhar desta primeira etapa?
Partilhamos a alegria dos agentes que se formaram nas três fases do curso a distância realizado através do projeto piloto, onde todos aprovaram essa nova metodologia. Outro ponto a destacar também foi a unidade vivida nessa primeira experiência de ensino a distância, pois foi um trabalho em equipe, uma equipe coesa, unida, que juntos – Comissão Nacional da Pastoral Familiar com seu bispo referencial, o padre assessor nacional, o casal coordenador nacional, o padre assessor do INAPAF, também a Secren, os professores e monitores -, todos não mediram esforços para realizar com muito amor e dedicação esse projeto.
Também gostaria de destacar mais dois pontos ainda: dentro dos regionais que já estão estruturados, que já estão com a formação do INAPAF nas três fases, já estão trabalhando também na formação a distância, com turmas menores, com poucos alunos, mas já estão vivendo algumas experiências também. E outro ponto foi a realização do encontro com monitores e multiplicadores, realizado em julho por esta coordenação, onde já foi estudado o Guia do agente do INAPAF, que orienta todo o trabalho dos Núcleos de Formação e Espiritualidade.

Autor: Pastoral Familiar

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2 Comentários

  1. Faustino, Eloina e todos aue estão atuando diligentemente, na messe do Senhor, com a formação de agentes, nosso apoio com orações para q perseverem, mesmo nas dificuldades.
    Parabens
    Deus os abençoe

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  2. Boa tarde achei muito bom , pois vai ter mais incentivo para , conseguir mais agentes para a pastoral famíliar

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